Mas o que deve ser colocado acima de tudo, sempre, é o bom senso. Ninguém discute a legalidade da greve. Mas, nesse caso, a questão não é legal, é ética. Uma greve do magistério no final de novembro prejudica, e muito, a todos os alunos da rede estadual, principalmente aqueles que estão ansiosos para ingressar no ensino superior no próximo ano.
Então, a lógica dos professores grevistas é uma lógica egoísta. O que importa é a pressão que eles exerçam sobre o governo para que obtenham maior valorização. As conseqüências da forma como isso é feito são secundárias.
Essas são práticas dos mesmos professores que se dizem prejudicados pelo governo do estado. Para pressionarem, prejudicam a terceiros, no caso os alunos, e acabam cometendo o mesmo erro por eles condenado.
Os professores ganham mal e são extremamente desvalorizados, repito isso há tempo. Mas precisam saber como pressionar, como fazer suas vozes serem ouvidas. E isso não se consegue com um sindicato megalomaníaco e tão fechado ao diálogo e ao bom senso como é o CPERS, de oposição cega e inamovível a qualquer proposta do governo.
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