Incrível e triste uma história que aconteceu ontem em Dois
Irmãos.
O cara estava completando 37 anos de idade e resolveu comemorar a data com a namorada,
então marcaram de almoçar juntos em um restaurante - tempos atrás seria engraçado alguém ter uma namorada de 46 anos
–, e os dois iam aparentemente felizes por volta do meio-dia, quando...
Um homem armado surge,
anunciando assalto.
A mulher foi deixada no início de um matagal, e o homem, um
empreiteiro, foi levado pelo criminoso até o meio do mato, onde eles não
poderiam mais ser vistos.
O ladrão ordenou que o homem virasse de costas.
Aproximou-se com o revólver
calibre 32 e encostou o cano gelado da arma na nuca do pobre
aniversariante.
Era o fim.
Então ele apertou o gatilho. Não uma; mas cinco vezes.
E por cinco vezes a
arma não disparou.
Era um milagre. No dia em que completava 37 anos, o homem
ganhava de presente a oportunidade de recomeçar, depois de tudo parecer perdido,
depois de ver-se na iminência da morrer após ser assaltado.
Mais tarde, ao prenderem o matador azarado, a revelação:
O homem que renasceu descobriu que o criminoso era amante de sua namorada. Descobriu também que sua morte
fora planejada pela própria companheira.
Afora os elementos fortes presentes nesta história incrível,
que são crime, medo, sorte, traição e
até um final relativamente feliz, me chamou a atenção a decepção do homem
que sobreviveu, apunhalado por uma das pessoas que mais amava.
Ao ser perguntado sobre o que sentira na hora que o
assassino colocou a arma na sua nuca, ele respondeu apenas:
- Eu estava preocupado
com ela, que havia ficado para trás.
Incrível. Seu último pensamento seria preocupar-se com a
mulher que arquitetara a sua morte.
Quantas vezes isso acontece todos os dias? Quantas vezes nos
preocupamos com quem não merece?
Pensando bem, talvez
seja melhor nem saber...
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