Agora, um desabafo: não gosto de salto alto. Mesmo
com todo esse papo de que ele deixa a mulher mais atraente, com o andar mais
sensual; mesmo com toda a unanimidade a favor do salto alto, ainda assim
prefiro mulheres usando calçados baixos.
Sei que há ocasiões em que o salto é indispensável.
Bom, então que seja usado apenas nessas ocasiões. A meu favor, posso dizer que a minha opinião tem um
certo peso, afinal,sou um grande admirador de pés femininos. Sobretudo se for
aquele pezinho 35, delicado, besuntado todas as noites com creme Nívea, aquele
pé macio e suave como a pele tenra de um bebê.
Mas estou me distraindo. O que importa agora é o
salto alto.
Já ouvi até que o salto deixa a mulher mais feminina.
Que a torna mais mulher. Isso é besteira: o poder da mulher está sempre nela
mesma; nunca nos acessórios. Ou seja: quanto mais natural, mais atraente.
Faço todas essas divagações apenas para dizer que,
na maioria das vezes, o simples agrada mais do que o sofisticado. Que a beleza
das coisas está mais na essência do que na aparência. E que sim, o grande
segredo da Oktoberfest de Igrejinha, que nesta sexta-feira começa mais uma vez,
o grande segredo são os voluntários.
É o que faz a nossa festa ser diferente de qualquer
outra. Por mais que essa Oktoberfest seja potencializada a um nível mundial, a
sua essência sempre será o voluntariado. E, se um dia essa visão deixasse de
existir, então a festa correria o risco de se tornar como uma mulher que não
abre mão de um salto alto: bonita; mas um tanto artificial.
P.S: Jets Getz Los!
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