Quando
chego no restaurante, o garçom já nem pergunta mais.
Durante
o almoço, bebo todos os dias a mesma coisa: suco de laranja.
Não
é por acaso. Sei que as pessoas têm de saber a hora certa de fazer grandes mudanças,
que não podemos nos acomodar com o que não funciona; mas também sei que é
preciso que se estabeleçam certas rotinas.
Afinal, é a rotina das
pequenas coisas o que faz com que um homem se sinta seguro.
Em
um time de futebol, não é diferente. Vejam o caso do Inter: um dos melhores
plantéis do Brasil, uma direção séria, um técnico compenetrado, uma torcida que
nunca deixa de apoiar.
Por
que não vence, então!?
Simples:
porque não tem rotina. A torcida não sabe quem é o lateral esquerdo do time,
não sabe quem é a dupla de D’Alessandro na armação, não sabe nem mesmo qual é a
dupla titular de volantes.
Assim,
não há Barcelona que consiga emplacar.
Primeiro,
se define um time. Depois, esses jogadores devem jogar juntos; uma, duas, dez
vezes. Só então, quando aquela escalação se torna rotina, aí sim o caminho para
o gol fica mais curto.
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