As
pessoas são diferentes em tudo, da religião em que acreditam ao seu prato
favorito, mas são iguais na sua essência.
Por isso a Psicologia funciona, desde
que aplicada de forma competente.
Porque
é fácil para a Psicologia diagnosticar as pessoas naquilo que elas são iguais:
as necessidades da alma. E uma dessas necessidades
básicas é a de nos sentirmos amados. Todos queremos amor, desde freiras
caridosas até gerentes impiedosos de banco.
Não
é novidade isso. O problema é que as
pessoas distorcem o amor, razão pela qual não o encontram, e por isso se
frustram em sucessivos relacionamentos que inexoravelmente fracassam.
A verdade é que o único amor
verdadeiro é o amor abnegado. É o amor que se entrega,
que se doa, que renuncia a si mesmo.
Um sentimento tão forte a ponto de colocar outra pessoa acima daquilo que nós
somos.
O único amor verdadeiro é
o amor dos pais.
Só
um pai ou uma mãe podem compreender plenamente o que é o amor, porque só eles amam de verdade. Só eles se
entregam plenamente, só eles renunciam a si mesmos pelo ser que recebe o seu
sentimento.
Entre
um homem e uma mulher, se ambos forem jovens, o melhor que pode existir em
termos de relacionamento passional não é o amor que eles ainda não são capazes
de compreender; e sim uma amizade
colorida.
A amizade colorida é a melhor coisa que o século 21
trouxe consigo; é uma relação que funciona, que não exige do outro o que ele
não prometeu ou não pode dar. É uma
relação que não banaliza o amor. Amor é coisa séria.
É coisa de pai e mãe.
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