Escrevi dias atrás um
texto defendo a extinção dos cães das raças pitbull e rotweiller. A minha opinião sobre esse assunto está
embasada em números sobre ataques de
cães ferozes nos últimos anos e na opinião de alguns especialistas que
afirmam que o caráter genético dessas raças é o que manda atacar.
Sei que é um assunto
polêmico, e por isso não me surpreendi com um comentário (anônimo) sobre o texto:
“Luiz vai tomar no seu cu,extingui sua mãe seu
filho da puta!!!!!!!!!!!!”
É muito fácil dizer o que queremos na internet,
porque o espaço é aberto e bastam alguns cliques para que nossa opinião se
torne pública. O que faz com que um problema gritante se apresente: a maioria das pessoas não sabe opinar.
Imagino que essa pessoa que me agrediu verbalmente
no comentário deva ter muitas justificativas para defender essas raças de cães,
ou então não teria ficado tão ofendida. Por
que não as apresentou? Por que não iniciou uma discussão calcada em
argumentos sólidos?
Porque essa pessoa não sabe fazer isso.
Ela tem os argumentos, mas não sabe usá-los. Então,
não podendo defender sua idéia, não podendo criticar um texto e contrapô-lo com
a sua opinião, essa pessoa critica o autor do texto. Ofender é mais fácil do que debater.
Estamos muito vulneráveis às nossas opiniões com a
expansão das redes sociais. Todos têm acesso àquilo que pensamos. Eu, por
exemplo, tomo muito cuidado com o que escrevo, já que posso falar bobagem em muitos meios: Facebook, Twitter, aqui no
blog ou na minha coluna no jornal.
Por isso, se eu pudesse dar um conselho aos que me
lêem, diria o seguinte: cuidado com o que você escreve, e muito, mas muito cuidado com o que você torna público.
O que você torna público diz muito sobre você.
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