Paulo entrou no quarto de Ana sem fazer o menor ruído. Lançou um olhar vago e desinteressado para a cama desarrumada e para as diversas fotos de bandas famosas que cobriam quase toda a extensão da parede.
Meu Deus, é uma criança!, pensou.
Mas não havia tempo para divagações. Paulo seguiu com passos decididos e silenciosos. A porta do banheiro estava entreaberta.
Perfeito.
-Quem é competente a sorte ajuda – murmurou para si mesmo.
E então, depois de respirar fundo, desejando que a sorte continuasse ao seu lado, Paulo finalmente entrou no quarto de banho.
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