quinta-feira, 8 de março de 2012

Sexo nada frágil

 Observe com que pulso firme a presidente Dilma comanda o governo. Com que naturalidade substitui os ministros que são acusados de corrupção. Lula defendia-os, dizia não saber de nada. Dilma os demite.

 Agora veja com que maturidade a deputada Manuela D’ávila fala sobre problemas tão polêmicos que há tanto tempo afligem o país.

 O que ambas têm em comum? Além de terem feito um caminhão de votos; são mulheres. São mulheres como tantas outras dilmas, manuelas, marias, fernandas e marcelas. São mulheres e por isso estão sendo homenageadas no dia de hoje.

 Mais do que homenageá-las, nós homens precisamos urgentemente das mulheres. Só elas podem organizar uma sociedade tão esculhambada como a nossa. Por um motivo simples: os homens são sonhadores, as mulheres são práticas.

 Por isso é que SÓ as mulheres é que deveriam governar. Não haveria tantas coisas megalomaníacas e fora da realidade acontecendo, como essa Copa no Brasil, por exemplo.

 Erico Veríssimo, em sua obra máxima que foi O Tempo e o Vento, também demonstrou essa percepção. As principais personagens femininas do romance eram firmes e decididas. Seja Ana Terra, Bibiana ou Maria Valéria, todas encontravam força para seguir com a vida em meio a tantas guerras, e acima disso, todas eram práticas.

 Por serem mais práticas e sensatas é que as mulheres se tornam melhores administradoras. O poder em suas mãos não é questão de tempo, é questão de lógica.

 Inexoravelmente, o futuro é todo delas.

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