sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O que um salto alto nos ensina

Agora, um desabafo: não gosto de salto alto. Mesmo com todo esse papo de que ele deixa a mulher mais atraente, com o andar mais sensual; mesmo com toda a unanimidade a favor do salto alto, ainda assim prefiro mulheres usando calçados baixos.

Sei que há ocasiões em que o salto é indispensável. Bom, então que seja usado apenas nessas ocasiões. A meu favor, posso dizer que a minha opinião tem um certo peso, afinal,sou um grande admirador de pés femininos. Sobretudo se for aquele pezinho 35, delicado, besuntado todas as noites com creme Nívea, aquele pé macio e suave como a pele tenra de um bebê.

Mas estou me distraindo. O que importa agora é o salto alto.

Já ouvi até que o salto deixa a mulher mais feminina. Que a torna mais mulher. Isso é besteira: o poder da mulher está sempre nela mesma; nunca nos acessórios. Ou seja: quanto mais natural, mais atraente.

Faço todas essas divagações apenas para dizer que, na maioria das vezes, o simples agrada mais do que o sofisticado. Que a beleza das coisas está mais na essência do que na aparência. E que sim, o grande segredo da Oktoberfest de Igrejinha, que nesta sexta-feira começa mais uma vez, o grande segredo são os voluntários. 

É o que faz a nossa festa ser diferente de qualquer outra. Por mais que essa Oktoberfest seja potencializada a um nível mundial, a sua essência sempre será o voluntariado. E, se um dia essa visão deixasse de existir, então a festa correria o risco de se tornar como uma mulher que não abre mão de um salto alto: bonita; mas um tanto artificial. 


P.S: Jets Getz Los!

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