quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Morrer de pé

Assisti há pouco o trailer do filme 300 - A Ascensão  do Império. Aliás, falarei sobre ele na próxima sexta-feira, na Rádio Amizade (não deixe de ouvir).

Mas, o filme. O que eu quero dizer é que existem poucos fatos históricos que me impressionam tanto quanto a Batalha das Termópilas, na qual um exército optou por travar uma luta perdida a render-se e abrir mão de seus ideais.

Há uma frase no filme que resume este sentimento: "nós preferimos morrer de pé a viver ajoelhados!". Cara, me arrepio neste trecho. Não pelo sentido bélico que ele traz. Sou um pacifista. Jamais serviria em uma guerra. Na hora de aniquilar o inimigo, eu refletiria que ele é o filho de alguém, e que esse alguém certamente chorará a sua ausência. Talvez seja um marido. Um pai.

De tanto hesitar, eu é que acabaria sendo aniquilado. Definitivamente, não nasci para ser um combatente sangrento. Por isso, o que me atrai na frase, como eu disse; não é o seu sentido bélico, mas sim a sua simbologia.

Afinal, há muitas formas de se viver ajoelhado.

A fama, o poder, o dinheiro. A ambição por esses elementos está em todas as esferas da sociedade, tomando conta das pessoas, dia após dia. Mas, ainda assim, você não pode se render. Você não deve se ajoelhar diante de nada disso. Corrupção, fama, deslealdade? Não! Não se renda! Lembre-se: é preferível morrer de pé a se ajoelhar por qualquer uma dessas motivações.

Por isso o trecho me marca tanto. No momento decisivo, antes da batalha derradeira, os espartanos tomaram a decisão de morrer de pé, lutando. Mesmo tendo seu exército devastado, foram eles os vencedores do embate, porque não pode haver nada mais glorioso do que morrer lutando pelo que se acredita.

E, - honra lhes seja dada -, eles não se ajoelharam.

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