segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O meu maior medo


 Sei que é natural na juventude uma certa irresponsabilidade, misturada com aquela sensação de que o mundo irá acabar no dia seguinte.

 Sei também que a responsabilidade chega quando o mundo passa a ser encarado por outro ângulo, o que possivelmente ocorre com a chegada dos filhos.

 E é aí que reside o meu maior medo.

 Temo pelos filhos dessa geração, que é também a minha geração.

 Porque estes filhos – como qualquer filho, em qualquer tempo ou lugar do mundo – eles vão precisar de cuidados, de ensinamentos, eles vão precisar de ORIENTAÇÃO.

 E me parece que essa geração que não cuida de si mesma, que só pensa no próximo porre, na próxima orgia, talvez não tenha condições de orientar adequadamente seus filhos um dia.

 Fico com a impressão de que o cara que consome “bala” em uma festa para ficar eufórico por algumas horas, talvez não seja um bom pai no futuro.

 Não pode cuidar de alguém quem não sabe cuidar de si mesmo.

 Quem consome essas drogas depois de passar por várias horas de palestras que alertam sobre suas conseqüências não é um jovem irresponsável; é um jovem burro.

 E são esses jovens que vão chefiar as famílias amanhã. Só posso temer pelo crescimento dos filhos que hão de vir.

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