quinta-feira, 14 de março de 2013

A brincadeira do argentino


“Vocês sabem que o dever do conclave era dar um bispo a Roma. Parece que os meus irmãos cardeais foram quase ao fim do mundo para buscá-lo...”.

Nas suas primeiras palavras como papa, Francisco mostrou que sabe que, mesmo nas horas mais solenes, há sempre espaço para um gracejo, uma brincadeira.

Brincar é essencial.

Por isso na infância somos tão felizes. Porque tudo o que uma criança quer é brincar. E a brincadeira só tem graça quanto há mais alguém participando. Quando há o Outro.

É isso que devem saber os católicos, os evangélicos, os adventistas, o mundo inteiro. Que o mais importante não é a religião. O mais importante são as outras pessoas, e que as pessoas são sempre diferentes umas das outras em tudo.

E também que a única forma de criar um mundo melhor é saber respeitar essas diferenças.


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