terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sete livros para as férias


Quando você começa a fazer uma lista de livros, uma história puxa a outra. Limitar a apenas sete foi uma grande dificuldade, mas depois de inúmeras ponderações, consegui! Eis a lista para este verão 2014/15:

O CONTINENTE
Este é o primeiro livro da trilogia O Tempo e o Vento, de Erico Veríssimo. Já li todos os livros incontáveis vezes, e a história dos Terra-Cambará sempre me prende de uma forma diferente. Aliás, é como se a nossa própria história estivesse naquelas páginas. Principalmente para os gaúchos, não se pode passar por este vale de lágrimas sem ler O Tempo e o Vento.

EU SOU O MENSAGEIRO
Do mesmo autor de A Menina Que Roubava Livros. O enredo pode ficar um pouco previsível durante o desenrolar da história, mas acho fascinante a forma com que o autoconhecimento surge como o caminho para solucionar os problemas do jovem taxista Ed e de seus melhores amigos.

DOIS IRMÃOS
Eu possivelmente nunca leria nenhum livro do Milton Hatoum, mas esse foi uma indicação da professora Juracy Saraiva, e um dos que mais gostei de ler. Na trama, os gêmeos Yaqub e Omar protagonizam um enredo cheio de ciúmes, intrigas, morte e até mesmo um tema tabu para a literatura brasileira: o incesto. Vale a pena se perder por essas páginas.

CEM ANOS DE SOLIDÃO
Neste ano li Cem Anos de Solidão, por coincidência na mesma época em que morreu seu autor, Gabriel García Marquez.  Achei a história um pouco confusa da primeira vez, principalmente por causa dos nomes das personagens, que se repetem bastante. Porém, como um pouco de teimosia não faz mal a ninguém, reli o livro. A conclusão? O realismo mágico de García é incomparável.

QUINTANARES
O gênio das frases curtas faria muito sucesso no Twitter. Com toda a aversão de Quintana ao urbanismo e ao concreto, quem sabe a brisa do litoral seja mesmo o melhor lugar para se deixar enlevar pela sua poesia.

CARTAS NA RUA
Confesso que nunca tinha lido Bukowski. O fiz pela primeira vez no verão passado, e mais do que recomendo a leitura.  Com um estilo, digamos...transgressor, e cheio de palavrões, a história aborda a vida de um carteiro norte-americana, seus dissabores e anseios.

FELIZ ANO VELHO

Fecho com esse livro por duas razões: primeiro, porque a história de vida do escritor Marcelo Rubens Paiva, um misto de dor e superação, deve servir de exemplo para todas as pessoas quando pensarem em desistir. E também porque, ultimamente, alguns têm defendido a volta do regime militar no nosso país. A história revela, entre muitas outras coisas, a perda do pai do autor, o deputado Rubens Paiva, que foi capturado pela ditadura militar.

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