sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A outra face do sofrimento


 Nietzsche dizia que sem enfrentar a dor, ninguém consegue nada. Para conseguir as coisas que realmente valem à pena, é preciso que haja sofrimento.

 O fato é que a dor, se não pode ser considerada boa, deve sim ser encarada de forma positiva, porque um caráter sólido é forjado basicamente nos momentos espinhosos da vida. Não são nas coisas banais do cotidiano que se formam as pessoas grandes de espírito, mas nos momentos em que se apresentam as maiores dificuldades.

 E o arrependimento é o melhor dos sofrimentos. O arrependimento sinaliza que o aprendizado aconteceu, mesmo que tenha sido através de erros. Quem não se arrepende, quem apenas busca justificar as próprias falhas, não evolui.

 Assim são os fortes. Tiram algo de bom mesmo nas piores situações, extraem sabedoria onde existem erros, crescem quando tudo parece estar perdido.



Perder é necessário

 Na vida, não existem invictos.

 Eu, por exemplo, vivo perdendo, quase sempre para mim mesmo, e odeio cada uma das minhas quedas e fracassos.

 Mas, já me dei conta de que essas derrotas são necessárias, são boas até, porque é impossível alguém se tornar um vitorioso sem antes conhecer o gosto amargo de um revés.



A derrota dói

 A verdade é que qualquer derrota dói, e na vida nenhuma dor passa imediatamente.

 É preciso que se compreenda, no entanto, que elas não são eternas, por mais que algumas  pareçam ser.

 A queda do Grêmio ontem na Colômbia trouxe aos gremistas uma dessas dores que parecem que não vão passar, mas deve ser encarada com uma derrota que talvez fosse necessária.

O Grêmio pode transformá-la em motivação para um 2013 mais auspicioso, se, assim como os fortes, souber extrair o melhor depois de passar pelas piores vicissitudes. 


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