quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ao mestre, com carinho


Notei que o que impressionou a muitos nessa conversa “picante” entre uma aluna e um professor de Joinvile - conversa que ontem acabou virando um dos assuntos mais comentados do Twitter - foi o fato de a menina ter namorado. E claro, há também os que considerem absurdo um professor se envolver com uma de suas alunas.

Não vou entrar nessas questões, até porque o que mais me impressionou nessa história toda foi a conversa em si.  Fiquei me perguntando como alguém consegue se deixar conquistar por um papinho tão piegas como o daquele professor.

Concluo que só pode ser pelo fascínio natural que uma mulher sente pelo homem no qual ela enxerga algum poder de dominação intelectual.  Ahá! Sim, querido leitor, aí está algo que tem muita força na hora de se conquistar uma mulher: poder intelectual.

As mulheres estão sempre desconfiadas com relação à fidelidade do homem. Mesmo que esteja lá no âmago mais profundo do seu ser, há sempre uma dúvida a inquietar as mentes femininas. Por isso uma mulher de verdade não se contenta com homens óbvios, afinal, se for para correr o risco de ser enganada, que seja por alguém que o faça de modo convincente. É isso. Tudo o que elas querem é ser convencidas, já que não conseguem jamais acreditar plenamente.

E um professor universitário, quando jovem ou solteiro, traz consigo a imagem de ser alguém intelectualmente bem-sucedido. Só pode ser essa a explicação para um papo tão fraco como o dele conseguir conquistar uma mulher. Só pode ser essa a explicação para um cara que usa termos como “beijá-la”, “abraçá-la” e “tamborilava”, termos que estão tão fora do contexto de uma conversa informal no chat do Facebook; conseguir conquistar uma aluna muito mais jovem.


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