segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Não há atalho para a felicidade

Sabe aquele filme que todo mundo já assistiu, menos você? Pois é, eu tinha essa relação com O Julgamento do Diabo, por isso tratei de assisti-lo neste final de semana.

A trama aborda a vida de um escritor que não consegue nenhuma editora que publique seus livros. Em um dia particularmente ruim, quando o protagonista está desesperado e sem dinheiro, eis que surge o Diabo.

Em troca da alma imortal do homem, o Diabo lhe oferece sucesso.

Anos depois, o que se vê é um escritor rico, bem sucedido, com milhares de leitores,  e...infeliz. Infeliz sim, porque descobre que todo o dinheiro, sucesso e reconhecimento do mundo não podem comprar uma roda de amigos verdadeiros, nem a convivência com quem se ama, nem a satisfação de se saber dono das próprias conquistas, sejam elas do tamanho que forem.

O filme repete uma frase várias vezes, mas ela ficaria martelando na sua cabeça, ainda que tivesse sido dita uma única vez: não há atalho para a felicidade.

Li certa vez que, se um marciano desavisado chegasse à Terra, se perguntaria o que as pessoas fazem trancadas, num escritório ou na fábrica, em um dia tão dourado de sol. As pessoas responderiam, então, que estão "ganhando a vida", e aí sim o marciano ficaria embasbacado de vez, afinal a vida está ali, se oferecendo, de graça.

Talvez aquele marciano tentasse fazê-las enxergar a vida onde a vida está.

Seria em vão.

Porque na luta pelo sucesso, as pessoas se transformam em inimigas. Aí, acontece tal como no filme. Só depois que se conquista tudo, é que se percebe o nada que se tem. Então, vem a verdade incômoda: não há atalho para a felicidade.

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