sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O poder da rotina

Quando chego no restaurante, o garçom já nem pergunta mais.

Durante o almoço, bebo todos os dias a mesma coisa: suco de laranja.

Não é por acaso. Sei que as pessoas têm de saber a hora certa de fazer grandes mudanças, que não podemos nos acomodar com o que não funciona; mas também sei que é preciso que se estabeleçam certas rotinas.

Afinal, é a rotina das pequenas coisas o que faz com que um homem se sinta seguro.

Em um time de futebol, não é diferente. Vejam o caso do Inter: um dos melhores plantéis do Brasil, uma direção séria, um técnico compenetrado, uma torcida que nunca deixa de apoiar.

Por que não vence, então!?

Simples: porque não tem rotina. A torcida não sabe quem é o lateral esquerdo do time, não sabe quem é a dupla de D’Alessandro na armação, não sabe nem mesmo qual é a dupla titular de volantes.

Assim, não há Barcelona que consiga emplacar.

Primeiro, se define um time. Depois, esses jogadores devem jogar juntos; uma, duas, dez vezes. Só então, quando aquela escalação se torna rotina, aí sim o caminho para o gol fica mais curto.

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