quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que a Matemática ensina

Hoje aqui na Fundação haviam duas meninas estudando. Pior: estudando matemática. Só de lembrar de uma delas falando em "xis ao quadrado" eu já sinto vertigens. Não tenho nada contra a matemática. Até gosto. Mas gostava de aprender na escola a matemática que eu iria usar no futuro, tipo juros simples e composto e talicoisa.

E isso a gente viu rapidamente na oitava série e só. Eu olhava as professoras falando em "arestas de um poliedro" e pensava "porque eu aprendo isso, meu Deus?" e começava a ficar com o pensamento longe, longe...

Como eu comentei com o Mano no domingo: há um ano nós nos preocupávamos com esses conteúdos, deixávamos de fazer outras coisas para estudar para a prova, arrancávamos os fios de cabelo para decorar fórmulas. Mas hoje, nem lembramos mais como se começa a conta. Mas isso também não faz diferença, porque não nos é exigido (e duvido que algum dia seja) saber nada disso.

O que me faz pensar que nos preocupamos demasiadamente com algumas coisas que, pouco tempo depois, não têm mais importância alguma. É bom ter consciência disso, porque então percebemos que muitas palavras duras na verdade não precisam ser ditas, que muitos gestos de irritação podem sim ser controlados e que, GRAÇAS A DEUS, a gente sempre pode dizer que "um dia vai rir disso tudo", mesmo nos momentos das piores crises.

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