segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bin Laden is dead

O título do post é a manchete de hoje do The New York Times, e com algumas variações, é a mesma dos principais jornais do mundo todo. A morte do terrorista mais procurado do Planeta há dez anos representa um daqueles momentos históricos que são estudados em sala de aula, muito tempo depois de terem acontecido.

O fato parece ter aflorado o patriotismo norteamericano. É mais ou menos como quando o Brasil joga na Copa do Mundo. As pessoas saíram às ruas, agitaram bandeiras, brindaram, gritaram o nome dos EUA, riram.

Mas a morte de um homem não representa a queda do terrorismo. O terrorismo sempre existirá enquanto houverem pessoas dispostas a brigar por um clube de futebol, por uma raça considerada superior, por política, e pela razão mais tola de todas, a religião. E não são os clubes de futebol, a política, ou a religião os responsáveis pelos atos causados pelo fanatismo. Um fanático sempre encontra uma razão para se fanatizar.

Li a pouco na internet: “Os talibãs juram vingar Osama Bin Laden, caso se confirme que foi realmente morto durante um ataque norte-americano, e prometem atacar alvos dos EUA e o governo do Paquistão.” Até as pedras da rua sabem que essa é uma conseqüência inevitável.

Por isso a morte do barbudo é indiferente. Porque não muda nada. Adaptando um ditado popular: vão os terroristas, fica o terror.


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