terça-feira, 7 de junho de 2011

A vez da matemática

O ataque contra a Linguística não cessa. Mas, é preciso que se diga, essa foi uma discussão interessante. Jornalistas e linguístas travaram um duelo de opiniões que só pode ser vantajoso para ambos os lados. É interessante que argumentos sejam dados e rebatidos, que tudo isso leve à reflexão e à busca do conhecimento de ambas as partes, como diria o ET Bilu.

É claro que algumas pessoas, de ambos os lados, usaram de recursos como a tentativa de ridicularizar as ideias opostas e desferir xingamentos contra quem pensasse diferente. Sempre vai existir gente assim, em todos os lugares. Gente que não é contra um ideia, mas contra quem defende essa ideia. Isso é lamentável, mas são exceções.

Mas agora o MEC errou. O MEC quase sempre erra. Li em alguns lugares ironias dizendo que o livro de matemática com os erros não poderia ser criticado, pois seria preconceito matemático. E que não existem pessoas que calculam de forma errada, são apenas variações matemáticas.

Não.

A matemática é uma ciência EXATA.

Em uma ciência exata se buscam respostas exatas. Não existem interpretações diferentes. Não existem dois caminhos, dois resultados. Você só pode estar certo ou errado.

Aliás, por isso que eu não gostei de Matemática

E nunca fui bem em Matemática. Mas eu sei de algumas coisas que esses livros que custaram ao MEC R$ 14 milhões, entre produção, impressão e distribuição não sabem. Os livros têm erros como 10-7=4, além de frases incompletas. Uma delas, por exemplo, dizia: "Invente mais três apelidos para a Mônica e explique o".

Haddad, pede pra sair!

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